25 de novembro é o “Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher”. A data foi decidida por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981. A partir daí, a decisão tem mobilizado ações em defesa da mulher em todas as instâncias de poder e na sociedade civil organizada. Com vistas a produzir um reconhecimento dos direitos da mulher, o município de Três Rios tem procurado garantir e expandir a cobertura de proteção às mulheres vítimas de violência.
Equipamentos como o CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), ações de empoderamento econômico e de participação das mulheres, têm sido disponibilizadas, a partir da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, como forma de construção de espaços de poder para um maior protagonismo feminino na defesa de seus direitos. Principalmente, tendo em vista o grau de violência contra a mulher, presente em nossa sociedade.
O Governo Joa, a partir da atuação de todas as secretarias, têm desenvolvido políticas públicas que visam reduzir diferenças, além de construir caminhos de reconhecimentos de garantias e direitos capazes de construir uma sociedade com condições plenas de desenvolvimento de todos os gêneros e classes.
Números da desigualdade de gênero no Brasil
No Brasil, 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente. E que para 35%, a agressão é semanal (Centro de Atendimento à Mulher). Em média, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada em nosso país. (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).
O Brasil registrou 648 feminicídios no primeiro semestre de 2020, 1,9% a mais que no mesmo período de 2019, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Num ranking mundial que analisou a desigualdade de salários em 142 países, o Brasil ficou na posição 124 (Fórum Econômico Mundial). Vão se passar 80 anos para que elas ganhem o mesmo que eles. Igualdade de salários só em 2095 (Fórum Econômico Mundial).